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Casal que estava desaparecido foi executado em 'tribunal do crime' no Ceará, diz Polícia

Diário do Nordeste

Um casal que estava desaparecido desde o dia 11 de setembro deste ano foi raptado, levado a um 'tribunal do crime', executado e enterrado por um grupo criminoso, em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza. As informações foram repassadas pela Polícia Civil do Ceará (PCCE), nesta quarta-feira (4).

Os corpos foram encontrados em um terreno baldio, no distrito de Jacundá, na última sexta-feira (30), e levados à Perícia Forense do Ceará (Pefoce), onde passam por análise de DNA para confirmar que os corpos são de Sheldon Luiz de Castro Ângelo e Leidiane de Sousa Vieira. Cinco suspeitos de cometer o crime foram presos.

O duplo homicídio está ligado a outro crime. Um motorista de aplicativo também foi 'julgado', mas terminou 'absolvido' pelo grupo criminoso. Ele contou detalhes do caso à Polícia e acabou assassinado, dias depois.

Sheldon tinha sido identificado pela própria família como Carlos Vinícius de Sousa. Entretanto, segundo a Polícia Civil, esse nome é falso. Ao descobrir a identidade verdadeira, os investigadores apuraram que Sheldon acumulava três mandados de prisão, em Fortaleza, em Caucaia e no Estado do Acre - de onde é natural. Leidiane também tinha passagem pela polícia cearense por tráfico de drogas.

Segundo o titular da Delegacia Metropolitana do Eusébio, delegado Everaldo Lima da Silva, as investigações apontam que Sheldon participava do grumo criminoso, na função de carregador de drogas. A principal suspeita da Polícia é que o duplo homicídio tenha sido motivado por um carregamento de entorpecentes que Sheldon perdeu. Não há informações que confirmem a participação de Leidiane na quadrilha.

Os cinco suspeitos presos fazem parte de um grupo criminoso do bairro Novo Portugal, no Eusébio. Com eles, foram apreendidos armas de fogo, munições, drogas, balança de precisão, aparelhos celulares e até colete balístico.

Os presos foram identificados como:

- Antônio Alberto Gonçalves de Sousa, de 22 anos, sem antecedentes criminais;
- João Carlos Silva Vieira, 29, o 'Ju', sem antecedentes criminais;
- José Mateus Rosendo da Silva, 25, o 'Barão', com passagens por homicídio e porte ilegal de arma de fogo;
- Osmildo da Silva Almeida, 30, com passagem pela Polícia por porte ilegal de arma de fogo;
- Leonardo Mariano dos Santos, 21, o 'Branquinho', que já respondia por porte e posse irregular de arma de fogo.

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