Quando o assunto é relacionamento, é difícil encontrar unanimidade. Cada casal tem as suas regras de convivência, seus gostos e um jeito de levar a relação. Mas e quando se trata de um término? Existe uma ética para seguir?
Como você já deve saber, o cantor Gusttavo Lima anunciou a separação da modelo Andressa Suita na última sexta-feira (9). Porém, essa história ainda está longe de sair da boca do povo. Na manhã desta terça-feira (13), Andressa Suita postou uma série de vídeos contando como o término foi inesperado para ela.
Algo que chama atenção no relato da modelo é o fato dela ter sido acordada de MADRUGADA por Gusttavo para ouvir que não dava mais para os dois seguirem juntos.
"A gente tinha acabado de chegar de uma viagem familiar e, na madrugada de domingo para segunda, eu fui acordada e comunicada que não dava mais para a gente continuar como casal. Sem qualquer queixa, sem nenhum motivo e sem abertura para eu poder salvar nosso casamento.
Gusttavo Lima, definitivamente, conseguiu transformar um momento difícil num pesadelo. E a atitude do cantor certamente não foi aprovada nas redes sociais. E com razão. Até porque o sono é sagrado.
A coisa é tão séria que tem gente dizendo que não responde por si se passar pelo mesmo.
Até o momento, eu não vi uma alma viva defendendo a forma que Gusttavo Lima utilizou para terminar com Andressa Suita. Será que podemos considerar esse exemplo do cantor como uma regra para o manual de ética dos relacionamentos?
Esse caso também me lembrou das tantas histórias de pessoas que ficaram sabendo do término de seus relacionamentos por WhatsApp, telefone, e-mail ou até por outra pessoa.
A pior de todas eu vi no reality show brasileiro "O Crush Perfeito", da Netflix. No caso, a namorada decidiu terminar o relacionamento com um rapaz e ligou para um amigo dele avisando que o namoro tinha acabado e que seria legal ele dar uma força para o ex-namorado. Só que ela não avisou para o ex que ele era ex. O rapaz só ficou sabendo que estava solteiro quando o amigo ligou para consolá-lo.
Antes de começar um relacionamento, todo mundo deveria assinar um código de ética em que esse tipo de coisa é proibida. Relacionamentos às vezes não são para sempre, mas não precisam acabar desse jeito.
Andressa reclamou que não teve oportunidade de "salvar o casamento", mas se o outro não quer, não tem por que insistir. Onde um não quer, dois não brigam, não casam e não continuam juntos.
Pode ser pelo motivo que for, mas pelo amor de tudo o que é sagrado: tenha o mínimo de consideração pela outra pessoa quando for terminar um relacionamento.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.