A Justiça italiana confirmou, nesta quinta-feira, que o jogador Robinho foi condenado, em segunda instância, a nove anos de prisão por estupro coletivo de uma jovem em 2013.
A defesa do atleta irá recorrer à chamada Corte de Cassação, equivalente ao Supremo Tribunal Federal aqui no Brasil. Ou seja, será a terceira e última instância. Após essa, ou será condenado, como nos tribunais anteriores, definitivamente, ou será absolvido.
O julgamento ocorreu pouco mais de três anos depois da condenação, em novembro de 2017. À época, a decisão foi, também, de nove anos de prisão por violência sexual em grupo.
Robinho e Ricardo Falco, amigo do atacante, foram acusados de abusar sexualmente uma jovem albanesa em janeiro de 2013 na boate Sio Café, em Milão.
O jogador está no Brasil e foi representado por advogados italianos. A alegação é de que a mulher, hoje aos 30 anos, consentiu naquela noite, mesmo com a ingestão de bebidas alcoólicas. Ela, em contrapartida, afirma ter sido abusada. Até o momento, a Justiça italiana julgou em favor da vítima.
Robinho foi anunciado como reforço do Santos, mas teve o contrato até 28 de fevereiro suspenso. A decisão ocorreu depois da divulgação de conversas interceptadas e sinalização de rescisão dos patrocinadores.